A interpretação da Sagrada Escritura na Igreja

(Formação sobre a Verbum Domini)

A interpretação da Bíblia só pode ser feita na fé da Igreja, esse é o critério fundamental. Se uma pessoa não possui a fé em Cristo ela não pode interpretá-la. Requer uma participação na vida comunitária, nos eventos litúrgicos, ter uma espiritualidade e perceber o momento histórico em que o texto foi escrito. Sendo assim, a Bíblia deve ser lida no mesmo Espírito em que foi escrita, deve aproximar o máximo possível do contexto histórico. Assim se chegará de fato do que se trata o texto: Deus que se comunica com o homem através da sua Palavra com palavras humanas. O Espírito Santo inspirou os autores de cada livro. A Bíblia foi escrita pelo Povo de Deus e para o Povo de Deus, naquele momento, e, hoje, para cada um de nós.

Ao fazer a leitura da Bíblia e interpretá-la, deve observar alguns critérios, como: interpretá-la tendo presente a unidade de toda a Escritura; ter presente a Tradição viva de toda a Igreja (nossos bispos-sucessão apostólica) e observar as comparações para melhor entendermos o texto.

O Antigo e o Novo Testamento possui uma relação íntima, fala de Cristo nas Alianças, nas profecias, nos reinados e atinge o seu cumprimento nos Evangelhos, sobre a vida de Cristo e dos Apóstolos, somos exortados por São Paulo e alguns Apóstolos como Pedro e Tiago, e até chegar na dimensão escatológica da vida futura.

Como exemplo de vida devemos seguir os santos que souberam fazer essa interpretação muito bem, viveram verdadeiramente a Palavra de Deus.

Evangeliário: contém as leituras dos Evangelhos a ser proclamada pelo Sacerdote ou Diácono na Santa Missa. A forma solene da entrada da Sagrada Escritura na Missa é pelo Padre concelebrante ou Diácono ou Leitor à frete do Padre celebrante, colocando sobre o altar sem fazer reverência, pois é o próprio Cristo que está em suas mãos através da Palavra. Significa que a Palavra (Cristo) nos acolhe para a celebração.

Por Seminarista Reginaldo