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Em 11 de outubro de 2012, o Concílio Vaticano II completará 50 anos


     O Concílio Vaticano II está completando 50 anos. O papa João XXII o inaugurou em 11 de outubro de 1962 e o papa Paulo VI encerrou em 8 de dezembro de 1965.
    A Igreja do mundo todo foi convocada à participação, contribuindo com reflexões que provocassem reformas orientadas pela realidade histórica.
    Na década de 60, o mundo passava por mudanças radicais. O fenômeno da contracultura, o movimento hippie e o advento do feminismo apontavam novos rumos.       A Igreja sentia a necessidade de se atualizar, rejuvenescer; aggiorrnamento foi a palavra escolhida pelo Concílio como ponto chave das possíveis mudanças.
    A afirmação "Fora da Igreja não há Salvação" encastelava a Igreja Católica e a impedia de uma abertura às outras tradições religiosas. O diálogo foi o grande passo de abertura. A Igreja precisava dialogar com ela mesma, com outras Igrejas Cristãs e as não Cristãs e, também, com os não crentes.       
    Os documentos do Concílio Vaticano II definem o que a Igreja é e apresentam qual é sua missão. A Igreja é o Povo de Deus. O modelo piramidal dá lugar ao modelo da Igreja como círculo, sempre em movimento.         
      Cristo é o centro da sua experiência. A Igreja é toda ministerial e, embora seja hierárquica, não deve excluir os não ordenados. Todos são filhos de Deus, embora cada um preste um serviço, exerça ministérios, tenham dons e carismas diferentes uns dos outros.     
      Todos — papa, bispos, padres e leigos — são filhos de Deus, vivem as alegrias e as esperanças, as tristezas e angústias do mundo. Uma Igreja de serviço simples e generoso.
       O Concílio convoca todos à leitura da Palavra de Deus, como leitura da vida e de inspiração da própria vida, pela ação do Espírito Santo. A palavra como promessa no 1º Testamento e como realização no 2º Testamento. Cristo é a grande realização da promessa.
       A Palavra inspira nossas ações, a partir da fé em Jesus Cristo, que se fez homem e está vivo no meio de nós.
     A grande reforma da Liturgia causou uma revolução costumes. O rompimento com as expressões litúrgicas tradição vigente dá lugar a uma assembleia viva, participante.
      Para o Concílio, a força da comunidade que celebra constitui e alimenta a caminhada de vida da Comunidade de Fé.           

Pe. Luiz Cezar Antunes da Silva – Diretor Religioso do Colégio Santa Maria de MG. 
Retirado de http://www.santamariamg.com.br

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